Sobre – Vitor Melon

Olá, sou o Vitor Melon, autor e criador deste blog e vou falar para você um pouco mais sobre quem eu sou e espero que você possa me contar um pouco sobre quem é você também. Para isso é só me enviar um e-mail (vitormelon@gmail.com) , ou me contatar em alguma de minhas redes sociais!


TL;DR (resumo)

Um zé-arruela que estudou algumas coisas, trabalhou em alguns lugares e gosta de fazer, fuçar e modificar (quebrar) coisas que utiliza no dia-a-dia. Geralmente piora as coisas, mas de vez em quando faz algo legal e posta nesse blog


Vou começar contando algumas coisas que você pode ler também no meu LinkedIn. Sinta-se livre para pular o parágrafo destaque, por que este é apenas pura formalidade, a coisa fica interessante (pelo menos eu espero) logo depois disso

<parte formal e chata>

Brasileiro nascido na cidade de Maringá, interior do Paraná. Analista e desenvolvedor de software desde 2010, trabalho atualmente como gerente de engenharia em uma grande empresa do mercado financeiro chamada CERC

Sou formado, desde 2013, pela Universidade Estadual de Maringá UEM no curso de Ciência da Computação e em 2018 me pós graduei em Gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Já participei da criação de três Startups (que ainda estão vivas) sendo a última delas a loja de roupas de minha amada esposa a Mari Melon Store. Tive as oportunidades de trabalhar também como desenvolvedor e analista de software em grandes empresas do ramo de saúde e seguros, onde pude adquirir muitos conhecimentos.

</parte formal e chata>

Desde muito novo eu “trabalhei” com meu pai na eletrônica dele (coloquei entre aspas, pois era mais uma escola do que um trabalho formal quando eu era novo). Pra quem não sabe, uma eletrônica é um lugar onde se conserta com S – meu pai sempre frisava isso “A gente não faz musica aqui” – conserta equipamentos eletrônicos da linha marrom (Tvs, aparelhos de som, aparelhos de vídeo, vídeo-game, microondas e etc.), portanto, eu passava minhas tardes convivendo com pessoas abrindo e fuçando naquelas caixas, que para muitos eram caixas mágicas, mas para aquelas pessoas ali dentro eram apenas invólucros que continham peças em padrões conhecidos.

Acho que esse tipo de contato não só ajudou a despertar ainda mais minha curiosidade, como desmistificou a ideia de caixas mágicas para mim. Criando então um hábito que eu tenho até hoje: “Que negócio legal, vamos abrir pra ver o que tem dentro?”, “Como será que isso funciona?”. Com isso fui passando a conhecer mais e mais como funcionam as coisas.

Nessa hora que entra o papel da minha mãezinha, mulher super carinhosa que tem como profissão dar aulas no ensino fundamental. Isso quer dizer que ela não precisa ter um conhecimento muito profundo em uma única área, mas ela precisa ser extremamente didática. Posso te garantir, se tem algo que minha mãe tem (além de um lindo par de olhos verdes/azuis, não da pra ter certeza) é didática.

Na minha juventude, graças a uma bela influência da minha mãe, dei muitas aulas de (muitos podem não acreditar) dança de salão (sério, quase 10 anos). Com isso comprei meu primeiro carro, ainda durante a faculdade de computação, um Monza 87/88 além de conhecer muitas pessoas maravilhosas sendo uma delas o amor da minha vida, minha esposa.

Mais tarde, vi que para mim a dança era um delicioso hobby mas não algo que eu queria como profissão, então resolvi parar com as aulas e passei a me dedicar integralmente à área da programação, fazendo diversos cursos, trabalhos e experimentos. Foi uma época onde foquei na faculdade e me dediquei muito a aprender coisas além dela, tentando moldar o mundo à minha volta.

Até que um dia me deparei com a seguinte iluminação: Eu (acho que) consigo desenvolver software para resolver qualquer problema computacional, mas e se eu quisesse acender uma mera lâmpada… eu conseguiria? A resposta era não, e isso me deixou muito frustrado. Como assim eu estudei tanto, experimentei tanto e não consigo acender um mísero LED com software? Logo eu que fiz milhões, se não bilhões, de “lanternas de led” que acendiam e apagavam com um interruptor, não vou ser capaz de fazer isso com software?

Conversei com um monte de gente, pesquisei mais um tanto até que me apresentaram ao tal do Arduino (aviso de conteúdo nerd):

Arduino é uma plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre e de placa única, projetada com um microcontrolador Atmel AVR com suporte de entrada/saída embutido, uma linguagem de programação padrão, a qual tem origem em Wiring, e é essencialmente C/C++.

Wikipédia

Foi amor a primeira vista, tocou até a musica do Titanic (rs). Foi a união suprema da faca, o queijo a fome e a vontade de comer. Com esta placa mágica e barata pude juntar o que eu conhecia e gostava de eletrônica com a programação e a possibilidades ilimitadas.

Eu que sempre tive um fascínio pelo controle de temperatura, fiz meu TCC utilizando um Arduino pra controlar de forma preditiva e adaptativa a temperatura de um aquário, fazendo com que, mesmo com grandes variações da temperatura ambiente, a temperatura do aquário se mantinha extremamente estável, variava menos de 0,1°C. (Link do TCC)

Desde então fiz diversos projetos com o Arduino (e suas diversas variações), tais como: Controlar um alarme via internet, aquecedor de piscina solar, monitoramento de temperatura de piscina, controlar um ar-condicionado analógico pela internet, notificar quando acaba ou é feito café em uma empresa, medidor de altura com um barômetro e etc…

Por fim, criei este blog para compartilhar e documentar alguns experimentos e produtos que criei ou que pretendo criar da mais bela forma: “faça você mesmo” (DIY – Do It Yourself). Vem comigo?